quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Como usar bem o tempo?

Ao contrário de outros recursos, o tempo é distribuído em porções rigorosamente iguais. E a cada um resta o desafio de saber como utilizá-lo adequadamente. 

Pensando nisso, dando continuidade à série sobre planejamento de carreira, preparei pequenos textos para ajudar nos processos de discernimento e tomada de decisão. 

Inicialmente, sugiro a análise de algumas das mentiras que contamos para nós mesmos.

1. Não tenho tempo

Falta de tempo é a principal desculpa para deixar de fazer algo. Mas a ideia não faz sentido. Seria mais correto dizer que, em vista de prioridades anteriormente definidas, a tarefa não poderá ser realizada. Ou talvez confessar que, por falta de planejamento adequado, não será possível assumir o compromisso.

2. O meu tempo já passou

O excesso de passado pode ser um problema. Quem fez um péssimo ensino médio, acha que não pode entrar na universidade. Quem fez uma péssima graduação, acha que não tem chance no mercado de trabalho. Quem não fala inglês, acha que não pode construir uma carreira internacional. Mas é importante saber que essas e outras fragilidades podem ser supridas, com planejamento e persistência.

3. Vou começar amanhã

O excesso de futuro também pode ser uma armadilha. O lema de quem gosta de adiar o início das coisas é: “Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer depois de amanhã”. O problema é que o amanhã ainda não existe. E pode nunca existir. Hoje é o dia de começar. Hoje é o dia de fazer coisas importantes.

4. Faço duas coisas ao mesmo tempo

Por enquanto, o cérebro humano não dá conta de fazer duas coisas complexas ao mesmo tempo. Sabe-se que ele alterna de uma atividade à outra e faz isso com grande gasto de energia. Portanto, é melhor reservar um tempo para cada tarefa.

5. O que você faz de meia noite às seis?

O ideal é trabalhar o suficiente para realizar tarefas importantes, mas sem nunca atropelar os ciclos naturais de atividade e repouso. Todo mundo já virou a noite para dar conta de uma tarefa atrasada. Mas não é possível fazer disso um estilo de vida.

6. Planejamento elimina a espontaneidade

Um bom planejamento deve ser útil para conduzir o dia, sem, no entanto, estragar as oportunidades que aparecem pelo caminho. É possível elaborar cuidadosamente a agenda e, mesmo assim, desmarcar todos os compromissos caso as circunstâncias recomendem. Na verdade, para ser feliz, não é necessário andar na cartilha do famoso filósofo fluminense, que declarou solenemente: “Deixa a vida me levar, vida leva eu, deixa a vida me levar, vida leva eu, deixa a vida me levar, vida leva eu, sou feliz e agradeço por tudo o que Deus me deu”.

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